25/12/2007

Bush Acknowledges Existence Of Carbon Dioxide

no comments. source

"Carbon dioxide, a molecule which contains one atom of carbon bonded with two atoms of oxygen, is a naturally occurring colorless gas exhaled by humans and metabolized, in turn, by plants," Bush told a stunned White House press corps. "As a leading industrialized nation, we can no longer afford to ignore the growing consensus of so many experts whose job it is to study our atmosphere. Carbon dioxide is real."

"This has been a major step forward for national basic-chemistry policy," said longtime CO2 proponent and eighth-grade science teacher Linda Mattson. "By taking this brave stance, Bush has opened the door for the eventual acknowledgment that other molecular compounds, such as H20, for example, may in fact exist as well."

Many of those whom Bush has long considered to be his most loyal followers, however, have expressed disappointment with the development.

"There is nothing about any 'carbon dioxide' in the Bible," said Rev. Luke Hatfield of Christchurch Ministries in Topeka, KS. "What's next? Claims that so-called 'fossil' fuels come from mythical creatures like dinosaurs? This has been a sad step backward for our nation."

A White House spokesman was careful to categorize the announcement as "cautious," and reiterated that the president is still not ready to take any position on the existence of polar ice caps, ozone, or a controversial idea held by many scientists and often referred to as "weather."

is this for real?

24/12/2007

mensagem de natal II

para as pessoas que não receberam isto no mail porque provavelmente eu não tenho o vosso e-mail, aqui fica.

mensagem de natal

pensamentos natalícios II

vocês não imaginam a quantidade de pessoas que veio ter a este blog por pesquisar no google 'pensamentos natalícios'.

23/12/2007

pensamentos natalícios

o melhor dia para fazer as últimas compras de natal é uma manhã solarenga de domingo na antevéspera do dia em questão. quem falou em stress?

a melhor banda sonora para embrulhar prendas de natal é sem sombra de dúvida night falls over kortedala do sr. jens lekman, com as suas histórias e melodias e... enfim.


o clive owen vai infiltrar-se nos nossos écrans hoje às 17h30 na tvi. que mais podíamos pedir?

20/12/2007

surreal surreal

foi hoje, em menos de 30 segundos, ter passado de uma tarde inteira totalmente submersa em impressões, fotocópias e encadernações non-stop, para uma pacífica viagem de autocarro sentadinha e de cara encostada à janela, com duas raparigas sentadas no banco atrás de mim a falarem praí finlandês o caminho todo.

aqui no bairro é assim



19/12/2007

excepto no que respeita aos veículos de 4 rodas:

depois de há dias ter batido com um dos carros cá de casa, tive a brilhante ideia de no fim de semana abastecer o outro com 10 euros de gasóleo, quando devia ter posto 10 euros de sem chumbo 95.

ainda por cima após ter estado para aí um minuto a tentar distinguir entre o gasóleo normal e o gasóleo XPTO-todo-poderoso.

no stress de perceber porque é que o carro não pegava, ainda tive tempo de ficar sem bateria no telemóvel a meio dos conselhos do meu pai, e de deixar (ou quase atirar) o telemóvel ao chão quando me apercebi que o tinha na mão ao mesmo tempo que enchia o depósito com o combustível apropriado, ao lembrar-me daquele vídeo que há tempos circulava em que se via uma pessoa a pegar fogo por estar a falar ao telemóvel e a por gasolina ao mesmo tempo. quem conhece o meu telemóvel, sabe em quantos bocados é que ele se 'desfez'.

portanto: eu sem bateria, pessoas à minha espera, o carro ora sem andar ora a fazer fumo, eu já com os nervos em franja... valeu-me a simpatia, compreensão e eficiência na conversão de euros para litros de combustível dos senhores da repsol, que devem estar mais que habituados a cabeças no ar da minha espécie.

a sorte tem-se manifestado:

costumo ter bastante sorte e não apanhar chuva quando não trago chapéu. geralmente chove quando estou no metro, ou assim que acabo de sair de casa. hoje, para não variar, não tinha chapéu de chuva. mas tudo correu bem durante o dia... e quando estava a chover, tinha acabado de receber um chapéu de chuva grátis no IPS, por ter dado sangue.

há cerca de duas semanas, ou talvez mais, perdi o meu MEDEIA CARD, aquilo que me permite ver (quase) todos os filmes que me apetece sem que a minha conta sofra um (grande) golpe financeiro. desde aí, tive sorte e consegui não pagar os filmes que vi entretanto: uma vez porque o artur estava lá no momento certo e teve a generosidade de me emprestar o cartão dele, e outra porque a senhora foi simpática e passou-me o bilhete mesmo sem o cartão, desde que eu fizesse a segunda via a seguir (estava atrasada para o filme). felizmente que não fiz a segunda via, já que entretanto há dias recebi um e-mail dos cinemas medeia a dizer que tinham encontrado o meu cartão.

:D

15/12/2007

killing time

os the kills têm uma nova música, e vão ter um novo álbum. parece-me bem.

não confundir com os the killers:

e acabei de descobrir que o realizador do vídeo acima foi o realizador do control.

update: o embedding foi desactivado, podem ver o vídeo aqui.

slow hands

(porque tenho as mãos frias e por isso demoro a escrever)

este ano vi os interpol ao vivo 3 vezes. calhou. copenhaga, lisboa, berlim. escrevi qualquer coisa sobre o primeiro, e até pensei fazer um post comparativo na altura do último, mas depois não me apeteceu. a conclusão a que cheguei na altura foi 'não se deve ver a mesma banda 3 veses no espaço de 6 meses'. no primeiro estava bastante entusiasmada e o concerto mexeu um bocado comigo. nos outros, nem por isso. saí de lá da mesma maneira que entrei... e essa sensação não é especialmente fixe. não que seja má... mas acho que estão a ver a ideia. e eu gosto muito deles, e todos os concertos foram bons, e gostei de todos, não é isso que está em questão.

uns meses depois, há bocadinho, estava no carro e começou a dar a slow hands. e a a primeira coisa que me ocorreu foi 'apeteciam-me bué estar agora no concerto aos pulos a ouvir esta música'. tipo 'apetecia-me bué um häagen-dazs agora'. o não-entusiasmo deu lugar à familiaridade, e uns meses depois o que fica de ter visto 3 concertos de interpol em tão pouco tempo é que vê-los ao vivo é bom. como ir ao cinema. vai-se muitas vezes ao cinema, e depois 'apetece-me ir ao cinema'. vai-se muitas vezes ver os interpol, e depois 'apetece-me ver os interpol'. coisas familiares boas. got it? é difícil de explicar.

entretanto, ocorreu-me que o daniel kessler dos interpol é extremamente parecido com o freddy rodriguez do six feet under.

freddy rodriguez daniel kessler

o dia mais frio de sempre no bairro

foi ontem.

13/12/2007

internet fun

chegou a hora de reunir mais algumas pérolas de diversão online com que me deparei ou me fizeram deparar nos últimos tempos:

the church of google, uma das muitas parody religions que por aí andam. google é deus, mas isso já nós todos sabíamos, não era?

blame it on the voices, o blog que reúne diariamente algumas pérolas de humor virtual, como as que se seguem:

the ultimate spoiler t-shirt
o melhor jogo de sempre. pena ser só uma demo. just try it.

that's all, folks.

conversa de cantina

- (entusiasmo) olha o arroz tem passas! 3!
- (entusiasmo) eh lá!!! e também tem aí uma coisa no meio da carne! é recheio de quê?
- (desilusão) de osso...

12/12/2007

indignado

hoje descobri que trabalho na loja onde o senhor do vídeo abaixo

gravou e imprimiu o seu CD. está lá tudo no computador, imagens, músicas, títulos como 'Eu gosto de você' (a.k.a. velha infância), inventados à pressão directamente a partir do refrão dos originais... tudo.
e ele hoje passou por lá para dizer olá. cromo, mas simpático!

!

o antónio sérgio acabou de passar 30 seconds from mars no seu programa. vou reconsiderar as minhas impressões iniciais.

pá o jared leto pode ter feito uns filmes fixes. mas podia não ter a banda que tem, e não ser um total douchebag, como qualquer pesquisa na net sobre o senhor rapidamente indicará.

11/12/2007

consequências

de fazer a apresentação da tese 4 meses e meio depois de ter acabado o estágio e mais de um mês depois de ter entregue a versão final da dita:

negativas:
- não me apetece apresentar;
- já estou farta do tema;
- aborrece-me pegar nas coisas outra vez;
- provavelmente não vou treinar nenhuma vez antes da apresentação;
- possível falta de convicção na altura de me defender das perguntas do júri.

positivas:
- estou-me bem a cagar, perdoem a linguagem, para a nota que vier, que vai ter uma influência mínima no que andei a fazer nos últimos 5 anos e meio e na minha vida futura; claro que se for boa melhor.

nota: o jens lekman parece ser um porreiro e gostava de o ter conhecido casualmente na suécia, sem saber quem ele era. não me apetece pôr links aqui agora, depois faço um post sobre o senhor, que além de ser talentoso é giro. isto porque o único motivo para eu não estar já a dormir é estar-me a apetecer ouvir as letras e músicas dele.

10/12/2007

funny games: 1997, 2007

Em 1997, Michael Haneke realizou este filme:

Mais ou menos 10 anos depois, Michael Haneke decidiu fazer praticamente o mesmo filme, plano por plano, fala por fala (pelo menos é o que consta), mas com actores americanos:

O primeiro filme primava pelo stress e terror causado pela tensão inerente do filme, a violência psicológica, a frieza dos maus da fita, e provavelmente muitos outros aspectos técnicos de louvar mas dos quais eu não percebo nada. E na minha opinião pessoal, o facto de ser falado em alemão dava uma atmosfera ainda mais violenta e forte ao filme.
O segundo filme, dado que parece ser uma espécie de fotocópia do primeiro, com um bom elenco e realizado pela mesma pessoa, parece ter tudo para ser tão bom como o primeiro. Ainda assim, só para o caso, recomendo vivamente que vejam a versão original (alemã) antes de verem a nova.

cidadania

in Público - Última Hora

Maria Clotilde Moreira explica como se pode ser "uma boa chata"
10.12.2007 - 10h53
Aproveito a água do duche e uso desenhos das minhas netas para embrulhos. Lavo o chão da cozinha e da casa de banho com a água fria do duche. Aproveito a água quente que fica nos canos depois de fechar o esquentador para lavar pequenas peças de roupa.
Quando recebo presentes tento aproveitar, ao máximo, as embalagens para futuros embrulhos. Normalmente identifico os presentes com etiquetas de papéis ou cartões decorados com desenhos da minha neta. Aproveito as costas dos papéis. Separo o lixo e coloco nos contentores correspondentes. Faço levantamento de carros abandonados, de regas em dias de chuva ou desreguladas, de luzes acesas de dia ou fundidas de noite, de lixos e monos e informo a câmara, a junta de freguesia ou a EDP. Não cumpro a cem por cento, mas sou uma boa chata.

Maria Clotilde Moreira, 71 anos, reformada, vive em Algés.


Se todos os cidadãos fossem como a senhora Maria Clotilde Moreira, o que Lisboa não teria a ganhar...

08/12/2007

gaudí

quando morreu, Antoni Gaudí era um católico devoto.e a sagrada família é brutal. mas seria interessante se no fundo no fundo Gaudí fosse um pagão disfarçado, como o escultor Bernini do Angels & Demons, e estivessem subrepticiamente escondidas na sua obra inúmeras referências pagãs.

07/12/2007

há bocadinho

o metro estava cheinho de gente. foi estranho. e à minha frente ia uma rapariga com um ar extremamente preocupado, os olhos avermelhados, a mexer em dois telemóveis e num leitor mp3 cor de rosa choque minúsculo. o relógio dela marcava 10 para as 5. mas foi há bocadinho..

há uma série de disparates que queria escrever para aqui, mas desde que voltei de barcelona o tempo tem escasseado. mas às vezes não ter tempo até é positivo. já estava a fazer falta... não ter tempo.

sobre a rádio em geral e o antónio sérgio em particular

gosto de ouvir rádio. gosto de falar sobre rádio. não estou sempre a ouvir rádio. tenho fases de rádio, fases obsessivas com determinada música, álbum ou banda, fases em que ouço uma coisa nova todos os dias. fases.
mas sempre gostei de rádio, de ouvir pessoas com vozes radiofónicas a falar na rádio e a passarem músicas que essas pessoas gostam. a rádio hoje já não é o que era, acho que é unânime. gostava de ter existido intelectualmente no tempo em que a rádio era o que era.

gostava de ouvir a xfm que o meu pai ouvia quando eu era pequena. adorei a marginal, antes de ser o que é agora. a voxx também era engraçada. agora, quando ouço, ouço a radar. a radar é fixe. não sei sei é melhor ou pior do que as outras rádios. é inegável que o gostar ou não gostar de uma rádio está directamente ligado aos gostos pessoais de cada um. esse é um dos motivos pelos quais gosto da radar. reconheço-lhe os defeitos, mas penso que em geral se devem ao facto de 'a rádio já não ser o que era'. gosto principalmente de sentir que as pessoas que lá estão gostam de lá estar, e põem a tocar aquilo que lhes apetece e de que gostam, dentro dos limites que de certeza lhes são impostos. se eu trabalhasse numa rádio, era o que eu faria, pôr a tocar as coisas que me apetecessem (descansem, isso nunca irá acontecer).

bem já estou a divagar. isto tudo porque o antónio sérgio, essa lenda da rádio portuguesa, depois de ter saído da rádio comercial, vai para a radar ter um programa de autor. por motivos etários e circunstanciais, nunca ouvi um programa do senhor, apesar de estar consciente de que muito provavelmente ia gostar, pelo que se diz por aí. nunca calhou. mas ontem à noite ia no carro a ouvir uma entrevista ao senhor na radar, a propósito da sua vinda para a mesma, e pronto, sem o conhecer, fiquei logo a gostar dele. ao ponto de ir a guiar devagarinho para ouvir com atenção (e também porque estava nevoeiro à noite), de ficar parada dentro do carro estacionado a ouvir a voz grave do senhor a ressoar dentro do carro, e de sair assim que começa a tocar uma música de intervalo e ir a correr para casa (gosto de correr em ruas desertas também) para não perder um bocadinho da entrevista. gostei de o ouvir a falar, e de o ouvir dizer abertamente que não gostou da maneira como o 'dispensaram' da rádio comercial, que quando a xfm acabou ficou de tal modo perturbado que, numa espécie de catarse, pintou a casa toda, e que quando não estava a trabalhar na rádio, não conseguia ouvir música, porque no fundo aquilo é a vida e o trabalho dele, e não poder mostrar às pessoas as coisas que descobria e gostava, era algo que o perturbava. também gostei quando ele disse que, nas férias, no verão, nos bares e isso, quando ouvia a chamada música comercial, que passava duas e três e quatro vezes ao dia, a maioria das coisas lhe passava ao lado, mas que quando havia qualquer coisa que lhe despertava algum interesse ele lá perguntava ao responsável musical o que estava a passar, e que uma dessas coisas era o JUSTIN TIMBERLAKE. pronto, gostei de o ouvir, pareceu-me boa pessoa.

era só isto...

06/12/2007

nite and fog

gosto de nevoeiro. é um dos efeitos visuais de origem meteorológica de que mais gosto. principalmente à noite, e principalmente se estiver a conduzir. a sensação de estar a conduzir e não ver praticamente um palmo à frente do nariz, e de ver as linhas brancas da estrada surgir apenas no último momento, saber que vai haver uma curva só quando estamos mesmo em cima dela, é sentir-me no meio de um filme. não necessariamente um filme de terror. um filme daqueles em que se criam ambientes envolventes. o nevoeiro à noite a conduzir é um ambiente envolvente. um ambiente envolvente nublado.

ironicamente, há bocado bati com o carro, e a culpa não foi do nevoeiro, foi minha mesmo. estragos e nervos à parte, está tudo bem.

mas adorava ter uma máquina fotográfica decente e tirar fotografias a nevoeiro à noite na estrada.

photo by sxyblkmn