01/06/2009

exames e isso

Nunca gostei de estudar para exames. Sim, trivial, eu sei. Mas é que eu detesto mesmo. Saber que vou ter que passar os próximos dias a estudar quando podia estar a faser qualquer outra coisa aborrece-me imensamente. Adiar exames, então é que nem pensar. Se posso estar despachada amanhã, não quero ter mais uma semana pelo meio com o exame em vista.
Tive portanto a brilhante ideia de escolher duas cadeiras de mestrado para ganhar 1/3 dos créditos necessários para o PhD. Brilhante mesmo, hmmmmmm estudar outra vez, fazer exercícios e cálculos, estudar teoria, tão bom.
Nunca tinha feito exames sem ser em Portugal. Aqui pode levar-se tudo para o exame - livros, rascunhos, resoluções, apontamentos, e sim, o computador! Eu não sabia (do computador), e pronto, senti-me um bocado old school quando lá cheguei. Mais tarde descobri que em época de exames a rede wireless está desligada nos edifícios em que há exames. Ok, mais normal. Mas parece que isso pode mudar. De resto, aquilo é estilo exames nacionais: lugar marcado (felizmente fiquei no meu lugar de eleição, o fundo da sala, ideal para aqueles momentos em que não podemos fazer mais nada senão contemplar a sala, já que o cérebro bloqueou), envelope para entregar no final devidamente preenchido, folha fornecida no momento para preencher com tudo e mais alguma coisa, em todas as páginas, e telemóveis todos numa mesa, devidamente identificados com o nosso número de mesa com um post it cor-de-rosa (para o caso de tocarem). Não esquecer o farnel em cima da mesa.

Diferenças à parte, o resto não muda assim tanto. Dos dois que tive, um era daqueles com rasteiras que nos fazem refazer o exercício quase todo e depois não dá tempo para acabar, e ou outro é (vai ser, amanhã) igual ao(s) do(s) ano(s) passado(s), e por isso se levarmos a resolução não tem nada que saber. Grandes momentos de dejà vu. Não quero repetir...

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