andar de metro em copenhaga

da próxima vez que andar filmo a parte de trás.

para os bloguistas

aposto que nalgum momento da vossa carreira como bloguistas já vos passou o seguinte pensamento pela cabeça:

'pá curtia bué pôr agora aqui uma musiquinha com estes disparates que escrevi. ficava mesmo bem. mas não percebo nada disto e não sei como se faz e mesmo quando procuro na net é tudo demasiado complicado para mim. e ainda por cima o player é feio e não fica bem no meu blog, e perco bué tempo com isto'.

pelo menos pela minha cabeça tinha passado.

aqui está então a solução para os vossos problemas: http://boomp3.com/
é tipo 1 2 3 - uploadar o ficheiro, pôr o nome da música, e pôr no blog. nada mais simples.

para exemplificar, fica aí a nova dos sigur rós, que me deixou quase aos pulos, se é que é possível. mal posso esperar para vê-los este verão.

posters

aposto que todos vocês têm posters. toda a gente tem posters de algum tipo colados em alguma parede ou porta. sejam de equipas de futebol, de artistas musicais, de quadros famosos ou não, de mulheres nuas, do leonardo dicaprio, do national geographic, mapas, festivais, concertos, filmes, pessoas famosas, ou coisas totalmente irrelevantes e bonitas/que ficam bem na parede (ou não), pseudo-intelectuais, etc.

e aposto também que alguns de vocês têm paredes ligeiramente rugosas, ou pintadas com uma tinta estranha e totalmente anti-aderente, ou algo assim.

a minha questão é: como é que vocês colam os posters na parede? os maiorzinhos? preferencialmente de uma maneira que não danifique a parede?

já tentei uma infinidade de técnicas: bostik, ou aquela espécie de plasticina, fita-cola, umas cenas adesivas dos dois lados da scotch, e tudo ao mesmo tempo. não está a resultar, e sou invariavelmente sobressaltada a meio da noite pelo som do poster do darjeeling limited a descolar-se na parede, cair em cima das prateleiras baixinhas que tem por baixo e arrastar consigo a garrafa de água vazia e outras coisas levezinhas para o chão.

não é agradável.

aqui

na dinamarca há sempre coisas boas para (re)ver na tv. a qualquer hora e dia da semana. seja o top 100 dos hits de verão do viva, ou filmes como este.

hoje vi o camião mágico

é gigante. senti-me quase como uma criança que vê chegar, sei lá, o camião do pai natal, se ele tivesse um. depois comprei um conjunto de champô e amaciador daqueles xpto de cabeleireiro que custam 25 euros cada um por 15 euros os dois. fiquei bué feliz.

sexta à noite em lund

já uma vez me referi ao lindíssimo edíficio que é a catedral de lund (Lunds domkyrka). e não continua a deixar de me deslumbrar cada ve que passo por perto e surge por entre as árvores do jardim, a qualquer hora e luz do dia e da noite. e melhora cada vez mais (como tudo!) com a também indescritível luz de verão escandinava. não há fotos que descrevam a sensação... mas cá vai uma :)

vício em vias de extinção

The Dodos - Red and Purple

e a ver em breve no melhor festival deste verão: way out west @ göteborg. Senão, ora vejam:

no fim de semana passado

encontrei este livro na mesa de um bar (Reason in revolt - Marxist philosophy and modern science) e trouxe-o para casa. das frases soltas que íamos lendo, fiquei ansiosa por começar a lê-lo. a relíquia já está quase no fim...

os únicos cravos que vi este ano

não foram no 25 de abril mas no primeiro de maio.

o verão acabou

e a primavera voltou.

desde que o inverno não volte, tudo bem.

because...

porque há músicas que foram, são, e sempre serão indispensáveis em qualquer festa digna desse nome.

timbaland feat keri hilson, D.O.E. & Sebastian - the way I are

justice vs. simian - never be alone

justin timberlake - lovestoned (I think that she knows)

conversões

1 euro = 7,46 coroas dinamarquesas é a pior taxa de conversão de sempre. não tem ponta por onde se lhe pegue, e ficamos sempre a pensar que gastamos menos dinheiro do que na realidade.

valha-nos a tabuada do 7:

7x1=7
7x2=14
7x3=21
7x4=28
7x5=35
7x6=42
7x7=49
7x8=56
7x9=63
7x10=70

tenho que me lembrar dela mais vezes ou ainda vou à falência.

à experiência

quando perdi o meu guarda-chuva no início de março, cedo encontrei um substituto: trouxe para casa um dos muitos guarda-chuvas disponíveis durante a job fair cá do sítio (para que as pessoas se pudessem movimentar entre os diversos espaços da exposição sem apanharem com nenhuma das cargas de água que constantemente nos surpreeendiam naquela altura). eu pensei: bem, tenho que me movimentar de volta para o meu edifício, vou mas é levar um comigo. no entanto, o sentimento de culpa aliou-se ao sentido prático e a uma ideia para uma experiência nada interessante:

sentimento de culpa: o guarda-chuva não é propriamente meu, portanto vou deixá-lo sempre pendurado no guiador da minha bicicleta, para que qualquer pessoa em necessidade possa usá-lo;

sentido prático: assim estou sempre prevenida para qualquer eventualidade pluvial que vai de certeza surgir, dada a instabilidade metereológica deste sítio;

experiência (nada) interessante: durante quanto tempo é que, neste país escandinavo, um bem material e tão conveniente como um guarda-chuva rasca mas grande consegue sobreviver no guiador da minha bicicleta, sem que ninguém o leve consigo.

resultado: não era meu, e já não o tenho, mas agora como é verão até se está bem; safou-me de molha certa e totalmente inesperada por diversas veses, e há testemunhas; e durou dois meses! e foi preciso ter deixado a bicicleta durante 5 dias na estação de comboios mais ou menos à vista para que o levassem. em troca, claro, uma data de lixo e publicidade e maços de cigarros vazios no cestinho. nada mau.