30/06/2011

Os correios na Dinamarca abrem às 10 da manhã

Yep.

E fecham as 18h.

Portanto se uma pessoa trabalha fora da cidade ou noutro país, e tem que ir levantar uma encomenda ou uma carta registada que por algum motivo teve que ir parar a morada de casa e não à do trabalho, das duas uma: ou se chega (muito) tarde ao trabalho, ou se sai (muito) cedo - com o risco de as coisas pelo caminho correrem menos bem e dar com o nariz na porta às 18h01.

A não ser claro, que exista uma cena maravilhosa que consiste em caixas do correio distribuídas estrategicamente por toda a cidade, e que basta ir lá com o código que se recebeu por sms ou o papelinho que estava na caixa do correio, scannar o código de barras, scannar o cartão de identidade, e voilá, abre-se  a portinha com a caixa lá dentro. Seja a que hora for.

Ah... mas existe!!!!!!!!!!!! :D

Døgnposten <3

07/06/2011

horizontes

Uma das coisas que nunca pensei vir a questionar era a inexistência de praias onde o sol não se põe na linha do horizonte, entre o céu e o mar. Tipo, ter que pôr a toalha entre duas árvores que é para não estarmos na sombra antes do necessário, e, pior, deitarmo-nos na toalha de costas para o mar! Ficar na praia até o sol se pôr tem um significado completamente diferente por aqui.

A única oportunidade de ver o sol do lado certo é portanto estar na praia a horas matinalmente impensáveis.


Vivam por isso as longas noites de festa.

05/06/2011

votar

No outro dia fui à embaixada votar. Demorou quase uma hora, eu e a Inês, e quando cheguei a casa o senhor da embaixada telefonou-me a dizer que tínhamos usado o boletim de voto errado e que tínhamos que lá voltar, e que se fosse preciso ele ia lá as 10 da noite ou às 8 da manhã, quando nos desse mais jeito.
Quando o fizemos, dois dias depois e após um par de telefonemas, fomos recebidas com um caloroso "Olá princesas".

Mas o melhor, sem dúvida, foi quando o senhor me chamou da janela, já ia eu a caminho da bicicleta, e me perguntou se me podia atirar o comprovativo de voto )que se esqueceu de me dar) pela janela, estilo avião de papel.

Foi giro.

04/06/2011

Acho que passei 27 anos sem nunca ter comido espargos. Nunca pensei muito no assunto, aliás aquelas coisas brancas que se vêm em frascos de vidro nos supermercados não tem um ar muito apetecível. Ou talvez seja por isto.

Não sei o que é que aconteceu entretanto, mas desde há 2 semanas para cá que comi espargos, sem exageros, 10 vezes.


E ainda me falta experimentar um risotto.