04/05/2010

estrada revolucionária

Adorei o filme, e finalmente, depois de desanuviar com a rapariga que brincou com o fogo, peguei no livro. Duas coisas:

- O filme é impossivelmente literal. Não, mais do que literal, o filme é exactamente como o livro seria se fosse o filme. A cada linha que leio, vem-me imediatamente à cabeça a expressão carrancuda do leo quando aquele determinado pensamento lhe ocorreu, a maneira como a kate se senta no sofá e o vestido que tinha naquele dia, e o tom de voz e a intensidade dos gestos de todas as conversas.


- O filme tem a sua carga dramática, e é pesado, mas intenso. Mas duas horas depois já estamos todos cá fora, de volta à nossa realidade, e está tudo bem. Agora imaginem que o filme demorava um mês e tal, ou que era em câmara lenta. Pois. É favor não ler nos dias mais cinzentos.

Recomendam-se vivamente.

2 comentários:

  1. eu tb adorei o filme e devo acrescentar uma coisa ao teu comentário: já nao sei há quanto o tempo o vi, mas, mesmo depois de voltar à minha realidade e estar tudo bem, penso muito frequentemente na mensagem do filme. acredito que ler o livro prolongue esse estado enqto o lês, mas nao sei se transmitirá uma mensagem mais duradoura que o filme. tenho q experimentar.

    ResponderEliminar
  2. sim, concordo contigo, e a mensagem no livro é exactamente a mesma que no filme. E sem dúvida que persiste.
    A cena é que aquele aperto no estômago que senti durante o filme, sinto-o de cada vez que pego no livro, ainda para mais porque já sei o que vai acontecer. Quase que fico deprimida só de pensar que vou ler mais um bocadinho.

    Np bom sentido claro :D

    ResponderEliminar