24/12/2010

Já andei de táxi 3 vezes desde que cá cheguei, e uma vez para sair de Copenhaga. Ou seja, 4 vezes em 3 dias. Sinto-me bué burguesa. E agora, quando o táxi mete pela 5 de Outubro, Álvaro de Pais, e de repente surge a Av. Lusíada, desertíssima, tudo verdinho... que SAUDADES! De fazer este percurso com a Radar no máximo...

17/12/2010

Julefrokost em Faksegade







Prometo que este ano não vou enviar a toda a gente um e-card foleiro feito no paint com o Julian, o Justin ou o  Brandon com um gorro de pai natal e umas letras de música pirosas.

16/12/2010

15/12/2010

amanhã há mais

mais novidades

O meu velhinho ACER Pentium IV morreu de vez este fim-de-semana. Queimou. Ninguém me mandou deixá-lo no quentinho do tapete felpudo da sala. Foram 5 anos de amor nem sempre correspondido, da melhor qualidade de som que qualquer portátil não ligado a colunas pode emitir, muitas migalhas e gotas de sopa, leite e iogurte no teclado, escrever com S em vez de Z, operação cirúrgica bi-anual de remoção de pó da ventoinha, cronometrar cuidadosamente o transporte do quarto para a sala para que durasse os cerca de 30 segundos restantes da bateria, remover insectos que entraram pelos buraquinhos das "colunas", leitor de DVD's a dar as últimas, uma substituição de disco rígido, vários sistemas operativos, partições e formatações...

Felizmente há 5 meses parei de lutar contra a necessidade de comprar "espaço virtual" (ainda me faz confusão, gastar dinheiro extra numa engenhoca para armazenar fotos e música digital... mas enfim) e adquiri um disco externo e pus lá tudinho o que era importante, e esta é a única razão pela qual eu não desatei a chorar quando o meu velhinho foi à vida.

devaneios culinários

Depois de dois anos a partilhar uma casa, finalmente me apercebi da importância de planear as refeições da semana, aproveitar o que se tem em casa, congelar cenas e isso. É que apesar da quantidade de jantares, festas e saídas, não foram poucas as alturas em que era preciso ir às compras dia sim dia não, por faltar sempre qualquer coisinha. Ou em que coisas com fungos a crescer no frigorífico tiveram que ir para o lixo.

Claro que agora está muito melhor, valham-me os blogs de donas de casa com receitas deliciosas, as amigas que convidam para jantar, chegam a casa 5 minutos antes de nós e tiram do congelador uma sopa deliciosa e a massa para quiche que fizeram durante o fim-de-semana, e claro, o exemplo da mãe.

Resultado: No outro dia fiz um caldo de pato para aproveitar os restos não comestíveis (para os meus padrões) do pato de um jantar de Natal (sim, no dia 4 de Dezembro, já se podem fazer jantares de Natal ok?). Depois de ter entornado metade e ter tido que limpar a cozinha toda outra vez, alguns dias mais tarde rendeu-me um jantar tardio de noodles delicioso quando não me apeteceu ir às compras; e este fim de semana o que sobrou acabou num risotto de cogumelos improvisado.

No meio das minhas pesquisas de receitas descobri que a gordura de pato é mais saudável do que o azeite, e que existe um certo "paradoxo francês", que consiste no facto de os franceses terem um número de mortes por ataque cardíaco significativamente menor do que nos EUA; a diferença é ainda mais significativa se se olharem para as estatísticas da Gasconha, região da França onde se come muito pato e ganso.

Agora só tenho que arranjar um destino para o meio litro (sólido) de banha de pato que tenho no frigorífico, que sobrou de um magnífico confit de pato enlatado proveniente do carrefour.

Espicaçadela

Foi a palavra que aprendi hoje com o corrector autográfico do blogger. Ou do chrome, não sei muito bem.

14/12/2010

mas apesar de tudo: chega de neve

em sintonia com a maria
Eternamente fascinada com a quantidade de bicicletas a pedalar por Copenhaga fora, rodeadas de neve, neve, neve e lagos gelados. E eu com elas, pelo menos até o meu cadeado congelar.