O meu velhinho ACER Pentium IV morreu de vez este fim-de-semana. Queimou. Ninguém me mandou deixá-lo no quentinho do tapete felpudo da sala. Foram 5 anos de amor nem sempre correspondido, da melhor qualidade de som que qualquer portátil não ligado a colunas pode emitir, muitas migalhas e gotas de sopa, leite e iogurte no teclado, escrever com S em vez de Z, operação cirúrgica bi-anual de remoção de pó da ventoinha, cronometrar cuidadosamente o transporte do quarto para a sala para que durasse os cerca de 30 segundos restantes da bateria, remover insectos que entraram pelos buraquinhos das "colunas", leitor de DVD's a dar as últimas, uma substituição de disco rígido, vários sistemas operativos, partições e formatações...
Felizmente há 5 meses parei de lutar contra a necessidade de comprar "espaço virtual" (ainda me faz confusão, gastar dinheiro extra numa engenhoca para armazenar fotos e música digital... mas enfim) e adquiri um disco externo e pus lá tudinho o que era importante, e esta é a única razão pela qual eu não desatei a chorar quando o meu velhinho foi à vida.
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