Nos últimos tempos tenho vindo a amaldiçoar secreta e diariamente a pessoa que inventou/adaptou/recuperou o conceito de procrastinar. Já é suficientemente mau estar constantemente a adiar aquilo que temos realmente que fazer, e estar constantemente a perder tempo a fazer coisas mais ou menos inúteis. Mas o facto de podermos atenuar o sentimento de culpa classificando tudo isto com uma palavra mais ou menos cara, e de sabermos que é algo extremamente comum neste meio torna tudo muito pior. Ao ponto de haver seminários sobre a "doença".
Tenho que pegar em mim, sair do procrastination loop e tornar-me eficiente.
Segunda-feira começo, a sério.
Bom fim-de-semana!
31/10/2008
29/10/2008
e por aí?
Já ouvi dizer que CSS foi uma desilusão... pensamentos mais animadores aguardam-se! A confirmar aqui a 14 de Novembro.
so there's no climax
Escrever sobre concertos de que não se gostou é bem mais fácil do que escrever sobre aqueles em que quase que foi difícil conter a baba... por isso é que ainda não me deu para escrever sobre os The Last Shadow Puppets, os The Dø e Bon Iver. Isso, e falta de tempo.
Ontem fui ver os Okkervil River em Lund. Depois de ter visto tantos bons concertos, a fasquia estava alta... mas não se pode ter tudo.
Os Okkervil têm um grande problema, e chama-se Will Sheff. Estou seriamente a considerar mandar-lhe um e-mail com as seguintes sugestões:
1 - Tens mesmo de tocar guitarra acústica em TODAS as músicas? Da mesma maneira??? PORQUÊ?? Isso só faz com que todas as músicas pareçam iguais... Por muito que ter uma guitarra ao colo possa dar um ar cool à maioria das pessoas, no teu caso só se torna ridículo. Ainda para mais quando te diriges à guitarrista a sério e tocam frente-a-frente, como fazem os músicos decentes quando estão a interagir com os solos e isso, com a diferença de que no teu caso tu estás a tocar rigorosamente a mesma coisa nessa guitarra do princípio ao fim. E que tal olhares para a guitarrista que está a tua frente a tocar a sério?
2 - Se fosse a ti, ou deixava de ser vocalista ou ia ter umas aulas de canto e colocação de voz. É que a tua é extremamente aborrecida e monótona, e ainda por cima as tuas músicas são como os episódios das Gilmore Girls, quase não há um minuto para respirar. Isto resulta num monte de perdigotos (se olharem para a foto com atenção dá para ver... e quase calcular a velocidade!) para cima dos devotos ou interessados da primeira fila, e numa constante nuvem à tua volta. Para além disso, essa maneira de cantar à Conor Oberst também não ajuda nada: o Conor Oberst tem uma voz infinitamente melhor que a tua, e tem o talento de conseguir com ela dar uma carga emocional às suas canções... inexistente no teu caso.
3 - E que tal dares um bocado mais de espaço aos outros membros da banda?? Vocês são 6 em palco... o potencial de riqueza instrumental é enorme. Mas quando durante metade do concerto praticamente não se ouve a guitarra e o baixo, e os trompetes e mandolins e acordeões se tocam durante 30 segundos por música, praticamente sem ligação com o resto, e enquanto isso tu passas o tempo a fazer sinais ao pessoal do som para por o teu microfone mais alto... alguma coisa não está bem!
4 - Nem toda a gente curte bater palmas para acompanhar as músicas. Eu, pessoalmente, prefiro bater o pé. E certamente não sou a única. Para além disso, são poucos os músicos que têm a presença em palco e força de carácter suficientes para obter reacções em massa da parte do público. O Fernando Ribeiro é um deles. Tu não! E por isso exigir que toda a gente bata palminhas, incluindo o pessoal do relax lá atrás, durante uma música inteira, é pura arrogância.
O resultado disto tudo foi uma primeira parte extremamente aborrecida, onde me diverti mais a observar os meus vizinhos de primeira e segunda fila a vibrarem com cada perdigoto, a entoarem todas as sílabas no seu inglês sueco sem sotaque, e a dançarem como se fossem bonecos do contra-informação com as mãos no ar, do que propriamente a ver os esforços do Will Sheff para tentar ser cool. Valeu que lá para o meio as coisas começaram a melhorar... começaram-se a notar mais os outros músicas, as músicas fluíam melhor umas a seguir às outras, e tornaram-se melhor interpretadas e menos aborrecidas, com momentos realmente muito bons, como foi o caso da Our Life is Not a Movie or Maybe, e de outras músicas que eu não conhecia e que fugiam um bocado grande à monotonia geral dos álbuns. Se eu soubesse as letras de cor se calhar até tinha gostado mais... porque realmente ele canta muito, sempre podia acompanhar.
Eu conhecia mais ou menos os álbuns dos senhores, e até achava alguma piada. Um concerto pode mudar tudo, para melhor ou para pior... neste caso as coisas ficaram um bocado em águas de bacalhau, porque o final do concerto salvou um bocado a situação. Desenvolvimentos aguardam-se!
Ontem fui ver os Okkervil River em Lund. Depois de ter visto tantos bons concertos, a fasquia estava alta... mas não se pode ter tudo.
Os Okkervil têm um grande problema, e chama-se Will Sheff. Estou seriamente a considerar mandar-lhe um e-mail com as seguintes sugestões:
1 - Tens mesmo de tocar guitarra acústica em TODAS as músicas? Da mesma maneira??? PORQUÊ?? Isso só faz com que todas as músicas pareçam iguais... Por muito que ter uma guitarra ao colo possa dar um ar cool à maioria das pessoas, no teu caso só se torna ridículo. Ainda para mais quando te diriges à guitarrista a sério e tocam frente-a-frente, como fazem os músicos decentes quando estão a interagir com os solos e isso, com a diferença de que no teu caso tu estás a tocar rigorosamente a mesma coisa nessa guitarra do princípio ao fim. E que tal olhares para a guitarrista que está a tua frente a tocar a sério?
2 - Se fosse a ti, ou deixava de ser vocalista ou ia ter umas aulas de canto e colocação de voz. É que a tua é extremamente aborrecida e monótona, e ainda por cima as tuas músicas são como os episódios das Gilmore Girls, quase não há um minuto para respirar. Isto resulta num monte de perdigotos (se olharem para a foto com atenção dá para ver... e quase calcular a velocidade!) para cima dos devotos ou interessados da primeira fila, e numa constante nuvem à tua volta. Para além disso, essa maneira de cantar à Conor Oberst também não ajuda nada: o Conor Oberst tem uma voz infinitamente melhor que a tua, e tem o talento de conseguir com ela dar uma carga emocional às suas canções... inexistente no teu caso.
3 - E que tal dares um bocado mais de espaço aos outros membros da banda?? Vocês são 6 em palco... o potencial de riqueza instrumental é enorme. Mas quando durante metade do concerto praticamente não se ouve a guitarra e o baixo, e os trompetes e mandolins e acordeões se tocam durante 30 segundos por música, praticamente sem ligação com o resto, e enquanto isso tu passas o tempo a fazer sinais ao pessoal do som para por o teu microfone mais alto... alguma coisa não está bem!
4 - Nem toda a gente curte bater palmas para acompanhar as músicas. Eu, pessoalmente, prefiro bater o pé. E certamente não sou a única. Para além disso, são poucos os músicos que têm a presença em palco e força de carácter suficientes para obter reacções em massa da parte do público. O Fernando Ribeiro é um deles. Tu não! E por isso exigir que toda a gente bata palminhas, incluindo o pessoal do relax lá atrás, durante uma música inteira, é pura arrogância.
O resultado disto tudo foi uma primeira parte extremamente aborrecida, onde me diverti mais a observar os meus vizinhos de primeira e segunda fila a vibrarem com cada perdigoto, a entoarem todas as sílabas no seu inglês sueco sem sotaque, e a dançarem como se fossem bonecos do contra-informação com as mãos no ar, do que propriamente a ver os esforços do Will Sheff para tentar ser cool. Valeu que lá para o meio as coisas começaram a melhorar... começaram-se a notar mais os outros músicas, as músicas fluíam melhor umas a seguir às outras, e tornaram-se melhor interpretadas e menos aborrecidas, com momentos realmente muito bons, como foi o caso da Our Life is Not a Movie or Maybe, e de outras músicas que eu não conhecia e que fugiam um bocado grande à monotonia geral dos álbuns. Se eu soubesse as letras de cor se calhar até tinha gostado mais... porque realmente ele canta muito, sempre podia acompanhar.
Eu conhecia mais ou menos os álbuns dos senhores, e até achava alguma piada. Um concerto pode mudar tudo, para melhor ou para pior... neste caso as coisas ficaram um bocado em águas de bacalhau, porque o final do concerto salvou um bocado a situação. Desenvolvimentos aguardam-se!
24/10/2008
cores do outono
Já me tinha esquecido de como o outono pode ser deslumbrante. lembro-me de quando era mais nova viajar de carro com os meus pais no norte de Portugal, e de olhar através da janela e ficar maravilhada com as cores da natureza. Nunca vi nada disso em Lisboa, não sei se por não reparar, por não haverem zonas verdes suficientes...
De qualquer maneira, fiquei quase de boca aberta quando tive que atravessar a minha universidade, a DTU, um dia destes, e me deparei com isto. Tentei fotografar mas não consegui capturar nem um décimo do efeito que é ver isto ao vivo... nem os carros estacionados conseguiram destruir a paisagem.
De qualquer maneira, fiquei quase de boca aberta quando tive que atravessar a minha universidade, a DTU, um dia destes, e me deparei com isto. Tentei fotografar mas não consegui capturar nem um décimo do efeito que é ver isto ao vivo... nem os carros estacionados conseguiram destruir a paisagem.
23/10/2008
anúncios
1 - a minha missão de publicar neste blog todos os vídeos dos the killers está a ser seriamente ameaçada pelo facto de a Universal estar constantemente a remover ou a mandar remover os vídeos deles do youtube, ou a desactivar a função de "embedding", ou a não disponibilisar os vídeos 'in your country'. PORQUÊ???
2 - após muita ponderação, parece que dia 20 de novembro vou ver os wolf parade. podem continuar a votar aí ao lado, ainda não tenho bilhete por isso pode ser que mude de ideias.. mas obrigada a todos os que participaram e sugeriram!
2 - após muita ponderação, parece que dia 20 de novembro vou ver os wolf parade. podem continuar a votar aí ao lado, ainda não tenho bilhete por isso pode ser que mude de ideias.. mas obrigada a todos os que participaram e sugeriram!
indielisboa is touring!
Não foi sem algum orgulho que me deparei com isto:
no mesmo dia que descobri que afinal há (que eu saiba, pelo menos) um cinema em Copenhaga que é membro da rede Europa Cinemas, e que portanto tem uma selecção de filmes menos mainstream, pelo menos quando comparada com a maioria dos cinemas em Copenhaga.
(claro que uma pesquisa rápida revelou que para além deste, ainda há mais dois. às veses é preciso escrever no blog para descobrir estas coisas...enfim)
no mesmo dia que descobri que afinal há (que eu saiba, pelo menos) um cinema em Copenhaga que é membro da rede Europa Cinemas, e que portanto tem uma selecção de filmes menos mainstream, pelo menos quando comparada com a maioria dos cinemas em Copenhaga.
(claro que uma pesquisa rápida revelou que para além deste, ainda há mais dois. às veses é preciso escrever no blog para descobrir estas coisas...enfim)
10/10/2008
dedicatória #1
Us girls we are so magical
Soft skin, red lips, so kissable
Hard to resist so touchable
Too good to deny it
Soft skin, red lips, so kissable
Hard to resist so touchable
Too good to deny it
07/10/2008
e também não estou a achar piadinha nenhuma ao facto de não encontrar o rolo de holga que já ando para revelar há mais de um mês. foram 12 momentos que captei em menos de um mês (coisa rara para mim quando uso máquinas de rolo) idos pelo cano abaixo. e eu até depositava alguma esperança na qualidade do que ia sair neste rolo...
:(
:(
06/10/2008
for reasons unknown II
o título do post anterior deu-me mais um motivo para pôr aqui mais um vídeo dos the killers. já se sabe, é só amor.
Não que eu precise de um pretexto, até porque eles têm uma música nova, que será o primeiro single do álbum que já deve estar prontinho a sair:
Resta saber se o bigode se vai manter, ou se o Brandon Flowers vai lançar um novo estilo capilar e continuar a ser a inspiração de muitos exemplares masculinos que por aí andam!
Não que eu precise de um pretexto, até porque eles têm uma música nova, que será o primeiro single do álbum que já deve estar prontinho a sair:
Resta saber se o bigode se vai manter, ou se o Brandon Flowers vai lançar um novo estilo capilar e continuar a ser a inspiração de muitos exemplares masculinos que por aí andam!
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