16/12/2011

quem diria

Estou a assar beterrabas.

E no outro dia, na cantina, servi-me de couves de bruxelas e salada de couve-roxa (com pêra e queijo feta, mas mesmo assim...), e estava bem bom. Para não falar das minhas deliciosas aventuras com repolho (?) durante 3 horas no forno.

Isto tudo porque há cerca de 2-3 meses resolvi tornar-me sócia de uma espécie de cooperativa agrícola. Todas as semanas posso comprar a preços bem acessíveis uma caixa com uns bons quilos de vegetais da época, orgânicos e/ou biológicos, e produzidos por agricultores locais. Em troca tenho que contribuir com um turno de 3 horas por mês. Nunca sei o que vou receber até um dia ou dois antes, e de qualquer maneira não interessa porque a maioria das vezes nem pelo nome vou lá...

Se ao princípio estava um bocado receosa (vegetais da época durante o inverno dinamarquês? hmm...), agora não quero outra coisa. Abóboras, cogumelos, couves estranhas, cenouras coloridas, batatas saborosas e raízes sem fim, foi tudo parar a risottos, sopas deliciosas, saladas quentes. Chega a quarta-feira (o dia em que vou lá buscar os vegetais) e pareço uma criança que acaba de receber um saco de prendas do Pai-Natal, tal é a antecipação, a curiosidade e a minha cara estampada de felicidade ao ver, por exemplo, uma couve-de-folhas (kale) bem verdinha dentro do saco.
















Por isso amanhã, assim que chegar a Lisboa, vou direitinha ao mercado ver que vegetais da época enchem as prateleiras em Lisboa (not - vou mas é para casa comer a comida boa da mãe e da avó :D)

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