26/02/2008

na minha cozinha

somos cerca de 14. ok pronto, temos duas cozinhas. no entanto, existem no total cerca de 6 garfos. geralmente isso não é um problema, a menos que jantemos todos ao mesmo tempo. ainda assim, devo dizer que comer um hamburger com massa e queijo derretido, e salada de tomate, com uma colher de sopa e uma faca de de cozinha gigante, não é tão difícil como estranho.

25/02/2008

passados quase 4 meses

começo a gostar de novo do meu cabelo.

ao fim de 3 semanas

descobri a 'comunidade portuguesa' na minha residência. devo confessar que soube bem ter a situação um bocadinho invertida, quando alguns dos meus corridor mates passavam pelo meio da nossa conversa de corredor. mas eu até gosto deles...

21/02/2008

observações

1. hoje choveu. e amanhã também vai chover. se calhar devia ter ficado caladinha.

2. afinal existe uma maneira de fazer com que a porta não se tranque sozinha sempre que a fecho, mudando uma posição no trinco. ainda assim, nunca teria chegado lá sozinha. tricky.

3. este blog está a ficar um bocado irrelevante. e por isso, já anda a merecer uma sondagem irrelevante. já aí ao lado!

já devem todos estar fartos de saber isto

mas o tempo aqui no norte tem andado bastante bom. as camisolas quentinhas são praticamente inúteis se quando estou na rua estou a pedalar arduamente (basta o casaco, o cachecol, o gorro e as luvas), e quando estou indoors, bem, estou indoors e está quentinho, ou mesmo calor.

fazem-me falta os ear-muffins, porque o gorro não chega para fazer frente ao vento frio (gélido de vez em quando) nas orelhas quando se pedala.

20/02/2008

é sempre bom

ultrapassar uma bicicleta tão ou mais barulhenta que a minha.

18/02/2008

domingo à noite

depois das cervejas no comboio, este é o cenário que se depara à minha frente:
meio tacho da melhor sangria possível feita em terras dinamarquesas, com amor, improviso, canela e sobre-estimação de quantidades. deliciosa. gostava de a partilhar com vocês, acho que os dinamarqueses não lhe deram o devido valor. só é pena que não dê para guardar até ao próximo fim de semana...

15/02/2008

timing

o tempo que demoro a atravessar o corredor desde a cozinha até ao meu quarto é exactamente o tempo necessário para encontrar a chave do meu quarto entre o molho de chaves (quase) todas iguais que tenho.

sim, porque a porta tranca-se automaticamente quando eu saio do quarto, ou seja preciso sempre da chave para entrar.

número de vezes que já saí do quarto com a chave lá dentro: 1 (nada mau, para duas semanas!)


14/02/2008

o dia dos namorados é um dia para todos os gostos

há quem goste, há quem não goste, há os indiferentes, há quem celebre, há quem celebre no dia a seguir, há quem celebre todos os dias...
por isso para toda a gente:

ikea

em hora e meia fui e voltei ao ikea de bicicleta. tive tempo de me dar duas voltas ao segundo andar à procura dos texteis até perceber que estavam no andar de baixo, e com 35 euros comprei toalhas, lencóis, caixas e tapetes. pus tudo na minha mochila e no saco que tinha trazido.

gosto do cheiro do ikea.


11/02/2008

integridade dinamarquesa

no outro dia quando fui para lund, deixei a bicicleta junto à estação de comboios. mal entro no comboio, ocorre-me que deixei a minha mini-luz de bicicleta portátil na bicicleta, e a piscar loucamente. adeus luz portanto... mesmo que ninguém a leve, o que é pouco provável dado que ficou ligada, sem bateria fica de certeza...

ontem à noite quando voltei, a luz ainda lá estava! fantástico. desligada, claro... mas quando a ligo para ver se ficou mesmo sem pilha, começa a piscar loucamente de novo e com a mesma intensidade de sempre! ou seja, algum cidadão dinamarquês teve a amabilidade de reparar que deixei a luz ligada, e desligou-a por mim, não só evitando que eu ficasse sem bateria, mas também que alguem com menos escrúpulos reparasse na luzinha e a levasse consigo.

:D

09/02/2008

no comboio

ontem ao sentar-me no comboio de copenhaga para lund, este é o cenário que se depara à minha frente:não tenho grandes opções, porque gosto de me sentar nos lugares de 4 e todos os outros estavam ocupados, por isso decido ficar, apesar do cheiro de vez em quando ser mais notório..

passados uns minutos, senta-se na minha diagonal uma senhora, põe a sua mala gigante no meio dos bancos em vez de pedir gentilmente a ajuda de alguém para a por lá em cima no sítio devido (ou seja não me posso mexer), olha com um ar enjoado e desaprovador para as cervejas, e depois olha para mim, e eu faco o ar o mais inocente, e também desaprovador, possível. acho que fui convincente...
a senhora encontra outra senhora amiga e diz-lhe para se vir sentar ao pé dela, ou seja ao meu lado, ou seja tenho que por a minha mochila ao meu colo. se já antes não me podia mexer, então agora... tento por isso por a mala na cena por cima de mim, tarefa que se revela bastante complicada, pois na prateleira por cima de mim esta um carrinho de bebé dobrado. o único sitio possível é por isso por cima da senhora na minha diagonal. no entanto, o facto de não me poder mexer não facilita a tarefa, e enquanto me estico para por a mochila lá no canto, desequilibro-me e caio um bocado para cima da senhora, também a tentar evitar que ela leve com a mochila em cima. desfaço-me em desculpas internacionais e faco o meu ar de arrependimento mais profundo enquanto espero um sorriso de compreensão e de acontece-a-todos-não-se-preocupe (e afinal a culpa de eu não me poder mexer é dela, as malas grandes são para ir nos sítios devidos!), mas sou servida apenas com um olhar duro, e acredito que ela tenha ficado a pensar que se calhar eu tinha bebido grande parte daquelas cervejas. decido por a mala ao lado dela, no mesmo banco onde esta a caixa de cartão vazia que continha as cervejas, e à minha frente.
passado um bocado a senhora picuinhas e a sua companhia lá se vão embora, e para o lugar delas vem um senhor com um ar bem mais simpático, que a primeira coisa que faz é olhar para as cervejas, olhar para mim com um ar inquiridor, eu sorrio e faco um ar de não faco ideia; ele olha para a caixa de cartão a ver se sobrou alguma por abrir, eu sorrio, ele repara e sorri também, encolhendo os ombros em sinal de 'não há mais... olha azar, se houvesse, melhor'.
entretanto reparo que do outro lado esta um rapaz extremamente parecido com o heath ledgerfinalmente, o senhor sai também, e nada mais de interessante se passa; o seu lugar é tomado por uma rapariga oriental que não para de mexer no telemóvel,
e que é rapidamente substituída por uma rapariga gordinha fashion da qual so consegui tirar a seguinte foto porque estava constantemente a olhar para mim com um ar nervoso.

07/02/2008

estou oficialmente viciada em azeitonas de frasco

e a culpa é da teresinha e do seu vermute com azeitona no palito style.

05/02/2008

como não podia deixar de ser

acabei de perder o meu telemóvel português, o meu nokiazinho com antenas e luzes, num autocarro dinamarquês. ainda consigo ligar-lhe, mas ninguém atende. no fundo, ninguém quer aquele traste velho, que nem vibra e tem toques distorcidos, para nada. a ver o que a sorte me vai trazer nos próximos dias...

como já devem ter de certeza ter reparado

eu tenho um problema com os z's. ou melhor, o meu computador tem. há uns meses entornei leite em cima do teclado e desde aí que a tecla z, a tecla com a janelinha do windows, a tecla fn e a tecla alt do lado esquerdo não funcionam. a solução mais imediata para as conversas é substituir o z por s, lê-se mais ou menos da mesma maneira por isso as conversas no msn e no gmail chat não há grandes problemas. depois tenho sempre a correcção ortográfica, e quando não dá tento copiar um z de um site qualquer, e em último recurso uso o teclado virtual que há ali nas opções de acessibilidade. mas às vezes há um ou dois que escapam, por isso não estranhem quando isso acontecer...

04/02/2008

de volta

...ao blog (após as devidas formalidades de me estabelecer como residente dinamarquesa - sort of).

não a portugal, descansem.

se calhar devia renovar a imagem do blog e isso, mas não tenho muito jeito para essas coisas. se alguém tiver alguma sugestão ou quiser fazer isso por mim, é só dizer, mas não garanto que as ideias sejam aceites.

quando estava a chegar, no avião, e ainda estava por cima das nuvens a olhar para o sol, ocorreu-me que seria a última vez que ia pôr os olhos em cima deste maravilhoso astro nos próximos dias.

felizmente, estava redondamente enganada. é que, nas horas de luz diárias (que dentro de umas semanitas vão ultrapassar aí as do sul, roam-se de inveja!), o sol não tem parado de brilhar. o calor na sala onde está a minha secretária, e onde o sol dá o dia todo, quase que se torna insuportável para 3 camadas de roupa. e o frio, esse, é perfeitamente suportável.