Se este eu tivesse neste blog uma categoria de
posts sobre os meus sítios preferidos, este seria a mais recente entrada.
Desde a última vez que mudei de casa, mudei também o meu percurso de bicicleta até à DTU; para melhor, diga-se de passagem, pois deixei de levar o caminho que segue ao longo da auto-estrada, e passei a ir por uma outra estrada, menos movimentada e mais agradável, nem que seja por passar por zonas habitáveis, casas e lojas, e não por bombas de gasolina, intersecções ou viadutos. Mas adiante.
Este caminho leva-me ao ponto mais alto de Copenhaga (31 m acima do nível do mar, não é para brincadeiras!), que é um espaço relativamente aberto, sem muitos edifícios à volta, e que portando dá a sensação de estar realmente num ponto muito elevado. Isto, juntamente com a presença, num dos lados, do edifício mais surreal de Copenhaga, e no outro de uma alameda de ciprestes (?) que dá entrada no cemitério, poderia dar origem a uma discussão interminável se a mística deste lugar é maior com a luz da manhã, o sol do meio-dia, o pôr-do-sol em frente à igreja, o crepúsculo, numa noite de luar ou durante um eclipse. Eu acho que não me conseguiria decidir. Felizmente passo por lá duas vezes por dia, e isso chega-me.
(acho que estou a desenvolver uma obsessão por igrejas estranhas no topo de colinas, lembrei-me agora da quantidade industrial de fotos que tirei a
esta igreja, que fica no ponto mais alto de Reykjavik. Eram duas da manhã e a luz daquela hora também dava ao sítio uma aura especial...)
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