15/12/2007

slow hands

(porque tenho as mãos frias e por isso demoro a escrever)

este ano vi os interpol ao vivo 3 vezes. calhou. copenhaga, lisboa, berlim. escrevi qualquer coisa sobre o primeiro, e até pensei fazer um post comparativo na altura do último, mas depois não me apeteceu. a conclusão a que cheguei na altura foi 'não se deve ver a mesma banda 3 veses no espaço de 6 meses'. no primeiro estava bastante entusiasmada e o concerto mexeu um bocado comigo. nos outros, nem por isso. saí de lá da mesma maneira que entrei... e essa sensação não é especialmente fixe. não que seja má... mas acho que estão a ver a ideia. e eu gosto muito deles, e todos os concertos foram bons, e gostei de todos, não é isso que está em questão.

uns meses depois, há bocadinho, estava no carro e começou a dar a slow hands. e a a primeira coisa que me ocorreu foi 'apeteciam-me bué estar agora no concerto aos pulos a ouvir esta música'. tipo 'apetecia-me bué um häagen-dazs agora'. o não-entusiasmo deu lugar à familiaridade, e uns meses depois o que fica de ter visto 3 concertos de interpol em tão pouco tempo é que vê-los ao vivo é bom. como ir ao cinema. vai-se muitas vezes ao cinema, e depois 'apetece-me ir ao cinema'. vai-se muitas vezes ver os interpol, e depois 'apetece-me ver os interpol'. coisas familiares boas. got it? é difícil de explicar.

entretanto, ocorreu-me que o daniel kessler dos interpol é extremamente parecido com o freddy rodriguez do six feet under.

freddy rodriguez daniel kessler

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